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Alunos de Psicologia estudam aspectos grupais e da cultura durante o Sairé 2018


Os alunos do 8º semestre do curso de Psicologia do Iespes, acompanhados pela professora Maria das Dores Pinheiro, estiveram na abertura do Sairé 2018, uma das maiores manifestações religiosas da cultura indígena da Amazônia, para avaliar, de perto, como é o funcionamento dos grupos para promover um evento como este e o que motiva as pessoas a participarem da festa.

Foram observados aspectos culturais e da subjetividade dos indivíduos que participam do evento e das pessoas que promovem o Sairé. Os alunos, divididos em grupos, conversaram com os coordenadores do evento, jornalistas, turistas e o público em geral para saber o que atrai as pessoas. Também foi verificado se as pessoas vão sozinhas ou em grupos e de que forma os aspectos do Sairé refletem na vida delas.

“Eles juntaram a questão da subjetividade e avaliaram o que é esse aspecto cultural para o indivíduo dentro do campo de funcionamento do grupo, que era o foco da atuação deles para o desenvolvimento da atividade [...] Foi estudado o movimento grupal, que é essa articulação dentro da cultura”, explicou Maria das Dores.

A professora ressaltou que o momento do Sairé foi propício para que os alunos pudessem observar como são definidos os objetivos e como os organizadores reprogramam as ações, conforme as necessidades, sempre com inovações.

“Eles tentam, a cada ano, fazer e se articular melhor, e daí é dado o grande poder da ação humana, da integração e o trabalho em grupo, de onde surge o dinamismo”, disse.

Além de estudar estes aspectos, os alunos interagiram com turistas franceses, holandeses e alemães para ensinar questões regionais. Eles se divertiram ensinando, por exemplo, como se dança o Carimbó.

A acadêmica Rafaela Amorim comentou que a experiência possibilitou que ela entendesse a importância do trabalho em grupo para a promoção de um evento como o Sairé.

"Foi a descoberta de uma nova cultura, sendo uma experiência proveitosa e única. Por meio da aula de campo, verificou-se a importância do processo grupal e como se estrutura cada grupo, ressaltando a união em prol do mesmo objetivo e promovendo, assim, um bom evento cultural", disse.

A professora Maria das Dores afirmou que a atividade foi proveitosa para os alunos, pois eles vivenciaram o que é estudado na teoria. “O aluno vê na realidade o acontecimento de como os grupos trabalham e como um precisa do outro para que sua ação possa ser, de fato, concretizada”, explicou.

O Sairé ocorre até domingo, 24, na vila balneária de Alter do Chão. Durante o evento, os moradores revivem as missões evangelizadoras dos padres jesuítas com os índios da região. No mesmo período, ocorre o Festival dos Botos: Cor de Rosa e Tucuxi, que encenam a lenda do boto.

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